Erro de português
Quando o português chegou
Debaixo de uma bruta chuva
Vestiu o índio
Que pena!
Fosse uma manhã de sol
O índio tinha despido
O português.
- Oswald Andrade
terça-feira, 31 de março de 2009
"Alguma coisa acontece no meu coração
Que só quando cruza a Ipiranga e a avenida São João
É que quando eu cheguei por aqui eu nada entendi
Da dura poesia concreta de tuas esquinas
Da deselegância discreta de tuas meninas
Ainda não havia para mim Rita LeeA tua mais completa tradução
Alguma coisa acontece no meu coração
Que só quando cruza a Ipiranga e a avenida São João
Quando eu te encarei frente a frente não vi o meu rosto
Chamei de mau gosto o que vi, de mau gosto, mau gosto
É que Narciso acha feio o que não é espelho
E à mente apavora o que ainda não é mesmo velho
Nada do que não era antes quando não somos mutantes"
SAMPA - CAETANO VELOSO
Que só quando cruza a Ipiranga e a avenida São João
É que quando eu cheguei por aqui eu nada entendi
Da dura poesia concreta de tuas esquinas
Da deselegância discreta de tuas meninas
Ainda não havia para mim Rita LeeA tua mais completa tradução
Alguma coisa acontece no meu coração
Que só quando cruza a Ipiranga e a avenida São João
Quando eu te encarei frente a frente não vi o meu rosto
Chamei de mau gosto o que vi, de mau gosto, mau gosto
É que Narciso acha feio o que não é espelho
E à mente apavora o que ainda não é mesmo velho
Nada do que não era antes quando não somos mutantes"
SAMPA - CAETANO VELOSO
sábado, 28 de março de 2009
"é isso aí, como a gente achou que ia ser..."
já faz um tempo que conseguimos perceber que somos pessoas, dotadas de sentimentos, vontades, aflições, alegrias... ainda que tenhamos predominantemente a incrível capacidade de camuflar sentimentos, somos atraídos pelo mesmo pensamento. não restam duvidas de que não temos uma duvida sequer. apenas ocorre como algumas coisas da vida, nascemos com uma certeza que prevalecerá até o dia em que ficaremos cara a cara com toda essa verdade.
talvez eu nunca tenha sentido saudade de alguém... eu confesso, eu não deu a mínima para certos laços afetivos. achava que saudade era aquilo que passava por entre fluidos toda vez que lembrava de um amigo; a minha concepção de saudades acabou de mudar, quando apareceram em meus olhos toda a vontade de ter um abraço forte, que nunca tive antes.
não me importa estar a órbitas distante, eu "não consigo parar de te olhar", mesmo daqui.
e tal é a minha ironia, não poder ter total controle sobre o objeto amado... esse é o sabor do amor.
"é isso aí, um vendedor de flores, ensina seus filhos a escolher seus amores (...) a vida sempre continua."
quarta-feira, 25 de março de 2009

ps: não interessa pqe é a foto da Brit, ela é nossa musa.. ahhhhhhhh eles entendem!
terça-feira, 24 de março de 2009
COMPLEXO DE GRETA GARBO: QUERO FICAR SOZINHA!

segunda-feira, 23 de março de 2009
domingo, 22 de março de 2009

O ideal da família burguesa ainda não condiz com o pensamento que eu tenho em relação a vida e felicidade. "Estude. Leia. Trabalhe. Projete. Faça. Olhe. Coma. Beba. ORGANIZE-SE." Qual é o grande tratado quando não precisamos - ou queremos - viver conforme as regras sociais que habitam no cotidiano de todos nós? Amor autruista de pai para filho. Bondade genuína de homem com o meio. Felicidade ao ter casa, comida e roupa lavada. São parâmetros distintos, invasivos e invisíveis ao ponto de vista de quem olha sensatamente. Crianças africanas, "flanelinhas" brasileiros, fome ao redor do mundo. A única certeza aparente é a ignorância de nosso meio.
Crianças de rua vêem o mundo de outra forma. Diz-se para olharmos a nossa volta, enxergar a necessidade do próximo, mas ao mesmo tempo ainda se é feliz vendo as dificuldades encontradas por semelhantes ao nosso lado. Exclama-se absurdo a relação sexual para um menino de 12 anos. Nada é absurdo: um menino pobre, sem "estrutura familiar" não é capaz de carregar consigo a ilusão de família feliz, onde só é pleno o cidadão que constitui uma casa com filhos, mulher e marido.
Os ciclos afetivos tem sido demarcados a partir de sentimentos pré-estabelecidos pela mãe quando a criança ainda é um feto. A necessidade de controle em relação ao outro deixou-nos assim, andróides que amam tudo e a todos, respeitam, convivem. Estamos todos pirando no século XXI... E qual é o motivo?
Crianças de rua vêem o mundo de outra forma. Diz-se para olharmos a nossa volta, enxergar a necessidade do próximo, mas ao mesmo tempo ainda se é feliz vendo as dificuldades encontradas por semelhantes ao nosso lado. Exclama-se absurdo a relação sexual para um menino de 12 anos. Nada é absurdo: um menino pobre, sem "estrutura familiar" não é capaz de carregar consigo a ilusão de família feliz, onde só é pleno o cidadão que constitui uma casa com filhos, mulher e marido.
Os ciclos afetivos tem sido demarcados a partir de sentimentos pré-estabelecidos pela mãe quando a criança ainda é um feto. A necessidade de controle em relação ao outro deixou-nos assim, andróides que amam tudo e a todos, respeitam, convivem. Estamos todos pirando no século XXI... E qual é o motivo?
quinta-feira, 19 de março de 2009
quarta-feira, 18 de março de 2009
terça-feira, 17 de março de 2009
"astronauta, tá sentindo falta da Terra? que falta essa Terra te faz? a gente aqui em baixo continua em guerra, olhando aí pro alto implorando por paz... e você, observando tudo à distancia, observando como é grande a nossa ignorancia, como a nossa vida é mesquinha... e você, com todo esse espaço ai em cima querendo voltar aqui pro chão. é tanto progresso que eu pareço criança... essa vida de internauta me cansa! ah não meu irmão, qual é a tua? que bicho te mordeu ai na lua? eu vou pro mundo da lua que é feito um motel, aonde os deuses de deusas, se abraçam e beijam no céu."
segunda-feira, 16 de março de 2009
domingo, 15 de março de 2009
sábado, 14 de março de 2009
quinta-feira, 12 de março de 2009
My fuck*ng God

terça-feira, 10 de março de 2009
10/03

O Alquimista pegou num livro que alguém na caravana tinha trazido. O
volume estava sem capa, mas conseguiu identificar o seu autor: Oscar Wilde.
Enquanto folheava as suas páginas, encontrou uma história sobre Narciso.
O Alquimista conhecia a lenda de Narciso, um belo rapaz que
todos os dias ia contemplar a sua própria beleza num lago. Estava tão
fascinado por si mesmo que certo dia caiu dentro do lago e morreu afogado.
No lugar onde caiu, nasceu uma flor, que chamaram de narciso.
Mas não era assim que Oscar Wilde acabava a história. Ele dizia
que quando Narciso morreu, vieram as Oréiades — deusas do bosque — e
viram o lago transformado, de um lago de água doce, num cântaro de
lágrimas salgadas.
— Por que choras? — perguntaram as Oréiades.
— Choro por Narciso — disse o lago.
— Ah, não nos espanta que chores por Narciso — continuaram elas.
— Afinal de contas, apesar de todas nós sempre corrermos atrás dele pelo
bosque, tu eras o único que tinha a oportunidade de contemplar de perto a
sua beleza.
— Mas Narciso era belo? — perguntou o lago.
Quem mais do que tu poderia saber disso? — responderam, surpresas, as
Oréiades. — Afinal de contas, era nas tuas margens que ele se debruçava
todos os dias.
O lago ficou algum tempo silencioso. Por fim, disse:
— Eu choro por Narciso, mas nunca tinha percebido que Narciso era
belo, choro por Narciso, porque todas as vezes que ele se debruçava sobre as
minhas margens eu podia ver, no fundo dos seus olhos, a minha própria
beleza reflectida.
– Que bela história – disse o Alquimista.
volume estava sem capa, mas conseguiu identificar o seu autor: Oscar Wilde.
Enquanto folheava as suas páginas, encontrou uma história sobre Narciso.
O Alquimista conhecia a lenda de Narciso, um belo rapaz que
todos os dias ia contemplar a sua própria beleza num lago. Estava tão
fascinado por si mesmo que certo dia caiu dentro do lago e morreu afogado.
No lugar onde caiu, nasceu uma flor, que chamaram de narciso.
Mas não era assim que Oscar Wilde acabava a história. Ele dizia
que quando Narciso morreu, vieram as Oréiades — deusas do bosque — e
viram o lago transformado, de um lago de água doce, num cântaro de
lágrimas salgadas.
— Por que choras? — perguntaram as Oréiades.
— Choro por Narciso — disse o lago.
— Ah, não nos espanta que chores por Narciso — continuaram elas.
— Afinal de contas, apesar de todas nós sempre corrermos atrás dele pelo
bosque, tu eras o único que tinha a oportunidade de contemplar de perto a
sua beleza.
— Mas Narciso era belo? — perguntou o lago.
Quem mais do que tu poderia saber disso? — responderam, surpresas, as
Oréiades. — Afinal de contas, era nas tuas margens que ele se debruçava
todos os dias.
O lago ficou algum tempo silencioso. Por fim, disse:
— Eu choro por Narciso, mas nunca tinha percebido que Narciso era
belo, choro por Narciso, porque todas as vezes que ele se debruçava sobre as
minhas margens eu podia ver, no fundo dos seus olhos, a minha própria
beleza reflectida.
– Que bela história – disse o Alquimista.
Prologo - O Alquimista - Paulo Coelho
segunda-feira, 9 de março de 2009
sábado, 7 de março de 2009
I'm feeling supersonic. Give me gin and tonic.
sexta-feira, 6 de março de 2009
COFFEE SHOP
E nada era mais intenso que aquelas xícaras de leite, três xícaras de leite, duas com café, som de cheiro no ar. Quando a brisa passada por entre os cabelos e os ouvidos estremeciam-se, nada era mais interessante que a vista se olhada de fora. Fizeram de maneira diferente dessa vez, sonharam e acordaram, decidiram pensar simultaneamente. Não se paga solidão com atenção, não se desculpa através de atenção, não se retribui o que é irretribuível. Não se cura o que não é doença. Não sechora quando admira um Joan Miró emoldurado por rachaduras umidecidas e decaidas. Três xícaras de leite, duas com café, café com leite. Duas completas, uma necessitada. a repartição mostrava 11 vidros, as cadeiras frente a frente mostravam-se uns aos outros. Não faziam de mente a idéia de algo mais bonito que a vista pela sacada, nada era mais intenso que a vista do subúrbio de Londres em dias de outono.Um poço de cólera moral corroía as entranhas de ambos, juntos ficariam puros.ZapzChapzZapzChapZapzChapz... Um som frio e fino, um som branco que simulava a violência quando o coração era dividido ao meio. Já não olhavam com os mesmos olhos, já não beijavam. As flores faziam o papel do gozo entre duas almas que gozavam por meio de flores. Tocavam as duas xícaras completas, lamentavam a xícara de café, que incompleta seguia uma tarde fria no subúrbio de Londres por onde passavam gatos e homens vestidos com chapeis brancos, ou brancos chapeis. ChapChapChapChap, homens calçando brancos sapatos de couro limpo, ChapChapChapChap. Arrastavam os pés por entre o tapete felpudo que não era Persa, combinavam as mãos por entre a toalha que não era Persa, e nem poderia.Três xícaras, duas completas, leite, três xícaras de leite, café com leite. GlabGlabGlabGlab, uma xícara de café incompleto, uma xícara de café e café.Duas cadeiras sozinhas separadas por um abismo de mesa, uma xicara de café incompleta e sozinha.
quinta-feira, 5 de março de 2009
"Mulheres pensam com os ovários. Homens não tem ovários. Logo, não pensam."

sei lá, mas depois que eu acordei hoje a tarde me peguei pensando: por que todos acham que uma mulher bonita, é uma mulher burra? não que eu esteja me exemplificando, mas é sempre assim.. além do mais, eu não me acho uma mulher, muito menos bonita; sempre quero melhorar, e acho que isso não é bom.
quando olham uma pessoa com um corpão legal, um cabelo longo e liso, sempre acham que é "mais uma", e não é assim. eu mesma sou assim, em grande parte das vezes... vejo uma mulher bonita, com uma calça agarrada, blusa decotada, cabelo liso e longo, pulseiras e brincos enormes e penso "mais uma machista idiota"... preciso me corrigir, provavelmente não é assim.
é que o meio me fez assim - nos fez assim - e algumas vezes eu mesma, (falo de mim por que tenho domínio sobre isso e odeio falar de algo desconhecido) tenho vontade de parecer meio "feia/desarrumada" para não ser confundida com essas moças que gostam de um funque, pagode, vitor e léo... pois bem, isso não é eficaz. a mulher bonita e inteligente sempre acaba prejudicada em meio a essa minha atitude - ou nossa atitude - e não queria que fosse tida dessa maneira. muitas agem com autonomia, e isso é fantástico.
falo que ser bonita e ter cérebro ativo é possível pois conheço alguns nomes como: Patricia Rheder Galvão, Marcia Tiburi, Agyness Deyn, Angelina Jolie, Gisele Bundchen, Betty Lago, e entre outras.
(frase titulo: Marcia Tiburi - Saia Justa 04/03/09)
terça-feira, 3 de março de 2009
TÁ LOCO... Tiraram o trema da LINGÜIÇA!
"TÁ LOCO, TIRARAM O TREMA DA LINGÜIÇA... AGORA NINGUÉM MAIS VAI TREME NA LINGUIÇA!" ÔEEEEEEEEEE!

É, eu assisto Descarga, dou MUITA risada, e me orgulho disso. Na verdade me lembra um pouco da época do DEScontrole que o Mion apresentava na Band.. E também, eu acho melhor que Pânico... O Mion é genuinamente engraçado...
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