(de uma brisa parcialmente bem aproveitada)
Não sei mais o que me lembra essa tua cara de louca. Você, por boa esposa, mãe de família e trabalhadora que suponho ser, não dispõe da sensatez irrevogável de uma boa convivência social.
Não venho por meio desta julgar-te ou tentar escavar o âmago dessa tua personalidade doentia. Acredito ainda, que foste uma criança sedentária e triste, vazia de afeto. Nenhuma criança feliz e amada é capaz de colecionar atos ridiculamente estúpidos na vida adulta.
Aqui, no apartamento de cima, vivemos regadas a felicidade de termos em mente que a existência é algo mais belo e profundo do que a amargura de uma vida seca e pobre como a tua.
Infelizmente, por excelência, por legitimação, é assim.
Atenciosamente,
Gossip Ganjah
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