Estou
triste.
Como
não ficava desde meus 16 anos
quando
perdi a esperança na humanidade,
mas
não no amor.
Estou
triste.
Como
quem perde esperanças.
Porém,
não no amor.
Estou
triste.
Como
quem carrega o peso de todas as misérias humanas
em
sacolas plásticas que me rasgam as mãos.
Triste
como se inalasse enxofre em meu ultimo suspiro.
Triste
como se não enxergasse almas.
Como
se não existisse amor em mim...
Mas
de maldade não morro.
E
juro, que de maldade não morro.
Nem
de egoísmo, tampouco por falta de amor.
Estou
triste.
Ainda
mais triste por que hoje,
num
dia de tristezas,
a
chuva escorre guerreira
e não se sente a vontade para parar.
Assim,
me deixar enxergar o céu,
me
perguntar quantos deuses existem...
Não
tenho gestos,
nem
mãos para gestos.
Mas
tenho vontade de criar.
Sobressair,
faltar e saltar.
Sentir
pena de quem não sabe amar.
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que fique clara a minha total inabilidade para a escrita.
que fique clara a minha total tristeza.
que fique clara a minha vontade de felicidade.
hoje é o dia em que registro a minha vontade de felicidade. como se meus escritos fossem um diário público.
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