na minha casa não se espera muitos dias de paz. no meu recanto os dias de calmaria são dias de palacete. lá, os momentos de azul ficaram ainda mais raros depois que te conheci, pois desde a primeira vez que tirei tua camisa, não me esqueci de tuas costas manchadas com pintas grandes e mais várias pintinhas pequenas. ontem fui ao mercado e trombei com um rapaz parecido contigo. ao pensar que era você, meu coração parou e senti meus braço s despencando até o chão. meu corpo gelou inteiro, mas aquele cara não tinha a tua elegância. era melhor mesmo não ser você. não quero romper com todas as minhas convicções por culpa de um homem polido. penso em encontrar-te todos os dias e teu rosto é presença recorrente em meus sonhos - no último, você deitado numa cama desarrumada de chalé, de camisa verde entreaberta, me chamava através de um sinal com as mãos. me sentei ao teu lado te beijei carinhosa. é difícil acordar. minhas calcinhas transbordam. não quero demolir meus princípios em detrimento da tua educação. mas as situações andam fugindo das minhas percepções. há de haver um homem para toda princesa.
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