Não buscamos a mágoa. Ela ocorre como que num movimento de choque repentino e dolorido: sorrateiramente. Basta cerrar os olhos e dar um respiro atravessado. Basta.
Não existe dor maior do que magoar o ser amado.
Quando tal revés acontece, sentimo-nos como lagartos de patas amputadas, repudiáveis serpentes sem alma.
O amado é sereno.
O amado é bruto.
O amado é intocável.
Sacro.
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