segunda-feira, 5 de janeiro de 2009

OVER(COME) THE RAINBOW

todas as vezes que eu me mantenho estável, certamente não é com a finalidade de meu bem estar, é para o bem estar dos terceiros.todas as vezes que eu nunca digo, a finalidade é não constranger.quando eu mudo de humor, só há um principio: rir e não chorar. mesmo que a vontade seja de chorar.se exigo respeito, as vezes confundem com liberdade incondicional ou síndrome de meu proprietário.as vezes confundem liberdade com falta de respeito. nunca percebem a essência que é guardada desde sempre, e pra sempre. inúmeras vezes já me deixaram em estado de choque, só não houve reação pois não havia vertente para uma reação. era prepotência demais. e quando perguntam por que afasto tanto as pessoas de mim, me embaraço entre todos os motivos e invento uma mentira na hora. talvez por que todos que eu depositei enorme confiança me desapontaram; ou todos aqueles que eu ajudei, sem querer nenhuma vantagem, ajudei pelo prazer de ajudar. depois da ajuda sempre vem o sentimento de superioridade, e lá vou eu mudar de humor novamente. uma pessoa em casa, uma na rua, uma no colégio, uma no trabalho, uma no bar. as mil faces que todos nós encaramos para o nosso próprio prazer e comodidade. as mil faces que eu encaro pelo prazer e comodidade do outro. talvez por isso eu sinta ódio. não deles, mas de mim... preciso aprender. preciso mudar. preciso gostar de ser vitima, e não o vilão. afinal, eu gosto de ser a culpada.. isso facilita o convivio entre nós.. sentir raiva é melhor do que sentir pena.. faço com que sintam raiva de mim, eles se sentirão melhores... preciso ser uma falsa mártir... ser a vitima da vez.