quinta-feira, 13 de junho de 2013

Sobre a égide da paixão perdida


Entre tantas, me perdi no seu infinito. O que me resta é só isso, um coração dolorido. Mais perdido do que tudo, poderia citá-las, mas viraram poesias.

O antagônico dessa solidão, não tem par, nem sequer rima com essa tal de paixão. Só vive em pensamento... e o real não dá retorno.

As fugazes tentativas geraram retornos perdidos. Perdi tantas paixões que não escolhi, e perdi tantas outras nas quais apostei.  E o tempo não volta, segue em frente, e me pergunto quantas paixões terei que perder?  Sou eu ou você?

E quando vem a razão, essa que some nas melhores condições, é mártir. Mas quando se parte dela, há confusão, no sentir.

Se sou sincero, explosão. Se tímido, falta ação. Quem diria que dessa relação haveria meio termo?
Se os corações choram, é porque a paixão a protege.

E mal sabem elas, no plural mesmo.
Que o encontro, não é realização é possibilidade.

Romper a égide, para o encontro, era só o que queria.


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Daniel Rocha