terça-feira, 21 de setembro de 2010

"(...) quase me mata, e se não mata fere."
as vezes a força parece que escorre do meu corpo, pinga no chão e me faz escorregar na vida.
eu estou ficando fraca, magra de tristeza e desnutrida de amparo. não quero que as pessoas sofram com as consequencias do meu desespero, mas as vezes eu não vejo saída.
as idéias mirabolantes tomam a minha cabeça e roubam a minha razão. me deixam desprotegida e desarmada contra os golpes da vida. os golpes covardes que as pessoas causam sem querer.
desde muito tempo eu não tenho nada que me deixe significativamente feliz: eu não consigo rir e por incrível que pareça, já não consigo mais chorar.
"Não fui, na infância,
como os outros
e nunca vi como os outros viam.
Minhas paixões eu não podia
tirar das fontes igual à deles;
e era outro o canto,
que acordava
o coração de alegria
Tudo o que amei, amei sozinho."

Edgar Allan Poe
"Não acabarão nunca com o amor,
nem as rusgas,
nem a distância.
Está provado,
pensado,
verificado.
Aqui levanto soleneminha estrofe de mil dedos
e faço o juramento:
Amo
firme,
fiel
e verdadeiramente."

Maiakovski in "Dedução"