quarta-feira, 24 de junho de 2009

Tamanha hipocrisia esses bichos que se dizem "transparentes, justos e confiáveis". Esse grupinho de não-falsos, não severos... me irrita!
Não há no mundo uma só pessoa que tenha sido contraditória perante seus princípios, que não tenha negado a sua identidade na intenção de evitar um conflito. Vivemos num mundo a base de trocas: te dou o meu carinho e você me enche de atenção. Qual é...?
Se há algo que aprendi foi que a minha hipocrisia só me levaria a retalhar minhas virtudes. Questão: sou falsa, dissimulada, irritante durante todo o tempo. Aliás, falsa eu acho que não... Será que sabem diferenciar falsidade de ironia? É bom saber que as pessoas pensam que eu estou sempre brincando com elas... Vomito todo o meu veneno na cara, e elas acham que é "brincadeirinha". Afinal, conviver comigo deve ser difícil...
Eu procuro sempre um jeito de me safar das complicações. Prefiro que me amem. Adoro controlar a tudo e todos mesmo... E não gosto de gastar tempo e energia combatendo com as filosofias de gente hipócrita e de falsa moral.
Ajudo quem for preciso, e não sapateio em meio a tragédia alheia. Tudo bem, só as vezes... Mas somente enquanto isso não me prejudicar, e, de fato, ao próximo.
Tenho gente me cercando o tempo todo, e elas me adoram. Adoram a minha transparência, e eu adoro observa-las tentando capsiosamente serem reciprocas em relação a isso.
Concluindo: vivemos no mundo do interesse. Você faz a sua imagem.
Desonestidade? Não, isso não é a minha praia... Muita credibilidade? Pode ser...
Hey! Hey!
What the hell's going on here?
You stole my story.
Well?
I'm sorry. Do l...?
- I don't know you.
- I know that.
That doesn't matter.
I know you, Mr. Rainey, that's what matters.
You stole my story.
You're mistaken.
I don't read manuscripts.
You read this one already.
You stole it.
DESABAFO:

eu não sei se alguém já quis tanto alguma coisa a ponto de quase morrer de medo de não alcança-la. mesmo que sejamos repletos de virtudes, a insegurança acaba tomando nossa mente como garantia de troca para momentos decisivos.
a não obrigatoriedade para diploma de jornalista passou, no primeiro momento, uma impressão de tristeza e revolta. no segundo momento, de desespero. no terceiro, tive gana.
já pensei em exercer inúmeras profissões, porém, hoje, só me vejo "jornalistando". terei as dificuldades dobradas para alcançar a plenitude na minha vida profissional: agora não basta ser formado. tem que ser bom. excelente, na realidade.