"Quando chegou tão diferenteNão foi capaz de encontrar uma verdadePor nua e crua que fosse, se ela sumisse hermeticamenteEle jamais encontraria o prazer, sinestezicamenteCaminhavam pela cidade alternando os passosNem chuva, nem frio, nem interesseEle olhava as novas lindasEla pensava em novos mundosSem mudar repentinamenteO ponto alto da noite era devassamente mundanoMundanamente devassoÊxtase e suor resumiam-se: beijo na testaNão se foi capaz de encontrar um corpo ágilNão se foi capaz de encontrar uma verdade, covardeNão havia motivação para a frieza do gestoNão havia fio de luz na sombra púrpuraE por isso viveram de realidades e mentirasA mão no ombro, a unha no rosto, a garrafa quebradaO sabor na mente simples... suportar e controlarSeguiram até o fim sem necessidade de reparar"