sexta-feira, 29 de maio de 2009


"Eles saíram do barulho, fecharam o carro e seguiram. Estacionou, apagou os faróis. Subiram. Ela sentou-se, ajeitou o vestido, e olhou nos olhos. Ele com a garrafa na mão sorriu. Ela disse:
- Vou ao banheiro.
Foi. Voltou. Pegou a taça.
Sentaram-se no sofá branco. Ele contou causos que aquela menina-mulher luzia ao ouvir. Ela sorria muito, dizia fatos incríveis de maneira poética. Entre taças e goles de vinhos chilenos, eles sorriam. A louca vontade de qualquer contato tonava-se mais e mais intensa.
- Olhe - ele disse, - você bem sabe que eu gosto de mulheres como você.
- Como eu? Não entendo...
- Você gosta de ser elogiada. E tem razão. Sábia, linda e loura.
Eles sorriram.
Ela arrepiou-se. Volupida.
As mãos claras dele passavam pelos botões dela. As mãos dela entravam nas dele. Abriu os botões. Mais uma garrafa. Tempo. Desfez-se das roupas. As mãos encontraram-se nos seios fartos. A chuva caia.
Outra garrafa."

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