quarta-feira, 1 de julho de 2009

Sairia do trabalho as 7 naquele dia e iria direto para a casa como fazia todos os dias. Aquele dia a rotina havia esquecido de exercer sua função, e o carro também. A rotina não exercera por que o carro não o fez anteriormente.
Viu o primeiro táxi amarelo, fez sinal ao motorista mas o miserável recusou-se a parar.
Ele estava faminto, almoçara as duas da tarde, aquela reunião inacabável e tortuosa demorou a acabar.
Tinha mulher e filhos em casa esperando para o jantar; de certo ele chegaria, beijaria a esposa, abraçaria os filhos e leria o jornal com noticias bombásticas.
Mas o destino mudou a rota. Ele então entrou no onibus - não estava acostumado ver tanta gente "diferente" - e quase caiu com o balanço daquele transporte sujo e velho. Mas bastou um olhar para o resto do dia transformar-se na mais bela ópera.

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