quarta-feira, 9 de setembro de 2009

não dá para passar sem marcas ou feridas pelas loucuras do dia-a-dia. eu sou de verdade, eu não minto pra isso. eu minto.
não é nem questão de desabafar e relaxar... fica difícil quando você é o lápis preto em meio aos coloridos. tem gente que não sabe lidar com isso. eu não sei.
tem gente que olha pra bunda, tem gente que olha pro pé, tem gente que não olha...
a tristeza aparece quando não há o que olhar. quando a pessoa mais interessante que você conhece, é você mesmo! e aí vem a grande descoberta: nem mesmo você sabe quem você é. chega o choque, a euforia, a angustia, o nervoso.
parte pro isolamento, e os pensamentos começar a surgir como turbilhões. não dá pra conte-los. é coisa demais pra uma cabeça só! é coisa boa demais... e pra quem contar? esqueci que a única pessoa interessante que eu conheço sou eu mesma.

as pessoas tentam testar tudo o que você sabe o tempo todo. testam o seu carisma, a sua paciência, a sua inteligencia. você não quer esse teste pois tem certeza que é tão sacado quanto jô soares ou freud. mas isso não basta.
você diz que é desapegado, não liga pra isso ou aquilo.
mentira.
fala, fala, fala: da boca pra fora.
chega, cansei de vocês. minha cabeça tá esquentando, e quando começa a ficar assim é hora de entrar em alfa.
denovo.

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